A Sífilis é uma doença sexualmente
transmissível, causada por Infecção bacteriana pelo Treponema Pallidum (espiroqueta
anaeróbio). Esta doença tem apresentado um significativo aumento na prevalência
nos últimos anos devido ao descuido da população com a proteção durante a
relação sexual. Por ser sexualmente transmissível, deve-se sempre pesquisar o
HIV em pacientes com diagnóstico de sífilis e pesquisar a sífilis em pacientes
com diagnóstico de HIV.
O curso da doença ocorre da seguinte
maneira:
Depois de um período de 1 a 3 semanas
após o contato com secreção infectada, o paciente apresentará uma lesão em
cancro (nódulo ulcerado e endurecido) no local no contágio, geralmente mucosa
genital. Essa lesão desaparece em 7 a 10 dias. Esse é o etágio de sífilis
primária.
O estágio de sífilis secundária
aparece se o paciente não for tratado no primeiro estágio. Nesse estágio lesões
em boca são muito comuns, caracterizadas por placas e pápulas leucoplásicas e
eritroplásicas e Lesões ulceronodulares, podendo apresentar necrose. Geralmente
as lesões em boca são acompanhadas por lesões em outros locais como a mão.
Se não houver tratamento a doença
evolui para sífilis terciária. Nesse estágio apresenta Goma sifilítica, com
lesões extensas e necrosadas em várias partes do corpo (perfuração do palato
duro quando em mucosa oral). O paciente pode ainda apresentar leucoplasia
sifilítica e neurosífilis.
Se o contágio acontece durante a
gravidez, a bactéria pode atravessar a barreira placentáriae afetar o bebe, o
que chamamos de sífilis congênita.
As alterações mais comuns na sífilis congênitas são surdez, queratite
corneana, que leva a perda de visão e alterações orofaciais como os dentes de Hutchinson,
com os incisivos exibindo coroas sofrendo estreitamento em direção à margem incisal.
O tratamento para sífilis é
relativamente acessível, e consiste na aplicação de 4 doses de Penicilina G
benzatina 2.400.000, uma por semana.
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