Adenoma Pleomórfico
Tumor
de glândula salivar mais comum. Acomete
com maior frequência parótida. Clinicamente, o adenoma pleomórfico da glândula parótida apresenta-se como lesão nodular única, com margens bem delimitadas, superfície lobulada, consistência endurecida, móvel e indolor à palpação. A grande maioria (90%) dos casos acometem o lobo superficial da glândula, sendo 80% na sua porção inferior. Tumores bilaterais são extremamente raros.
Microscopicamente, a variedade de tipos celulares é a principal característica do adenoma pleomórfico, não apenas entre diferentes tumores mas também em diferentes partes de um mesmo tumor. É composto por elementos epiteliais, mioepiteliais e mesenquimais, envoltos em um estroma de natureza mixóide, condróide ou mesmo osteóide.
O diagnóstico da neoplasia de parótida é feito a partir da história clínica minuciosa e pelo exame físico. Os exames de imagem, particularmente a ultrassonografia e a tomografia computadorizada podem ser realizados em casos selecionados para planejar o tratamento. A punção aspirativa com agulha fina (PAAF) é outra modalidade diagnóstica que pode ser utilizada no sentido de determinar se o tumor é benigno ou maligno, no entanto não serve para definir a conduta terapêutica. O diagnóstico definitivo de adenoma pleomórfico é realizado pelo exame histopatológico em cortes de parafina, a partir de uma parotidectomia com identificação e preservação do nervo facial
Mais comum em sexo feminino (3:1) e pode ocorrer em qualquer idade com pico entre 30 e 50 anos.)
Pode acometer glandulas salivares menores, no interior da cavidade bucal, neste caso, 60% das lesões acontece em palato duro, como na imagem abaixo.
Tratamento
O tratamento para tumores de parótida é a remoção da glândula. Para lesões intrabucais deve-se realizar a excisão completa da lesão.
Adenoma Pleomorfico em palato duro.
Imagem prof. Marcelo Cardoso
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