Em lesões de pênfigos os anticorpos (do próprio paciente) atacam gliproteínas (desmogleina 3 e desmogleina 1) presentes nos desmossomos, responsáveis pela união das células do epitélio.
Com este ataque as células das camadas superficiais do epitélio se destacam e apenas a camada basal do epitélio permanece, isso forma bolhas e depois, lesões erosivas.
Pênfigo |
Em um caso como este, a conduta do profissional deve ser a realização de biopsia incisional nos tecido que estão em volta da lesão, já que no interior da lesão não vamos ter epitélio para ser analisado pelo patologista.
Nas lesões penfigóides, os anticorpos atacam os hemidesmossomos que unem o epitélio ao tecido conjuntivo. Neste caso todo o epitélio se destaca formando bolhas e o tecido conjuntivo fica exposto, ou seja, formam-se úlceras.
No caso do penfigóide cicatricial, que geralmente acomete mucosas, a formação de cicatrizes pode
causar grande debilidade ao paciente. Em casos que acometem mucosa ocular, a cicatrização das pálpebras pode provocar perda da visão do paciente.
Penfigóide |
Observe que clinicamente essas lesões em mucosa oral são parecidas. A conduta aqui deve ser a mesma do caso anterior com biopsia incisional nos tecidos próximos a úlcera
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