HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. Isso causa uma imunossupressão
intensa associada com infecções oportunistas, neoplasias secundárias e
manifestações neurológicas. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Após contrair o virus do HIV a AIDS progride
em 7 a 10 anos para AIDS. A condição do paciente vai evoluir da seguinte forma
- fase
aguda inicial: alto grau de produção do vírus, com sintomas clínicos
inespecíficos; Esta é a fase onde o retrovirus se reproduz, hospedado nos linfócitos
-fase
média crônica: relativa contenção do vírus com latência clínica, mas linfadenopatia
generalizada persistente; Essa fase ocorre quando temos um grande numero de linfócitos já infectados
-fase
final ou de crise: aumenta a replicação viral, queda de células T CD4+ (menos
de 200/ml) doença clínica com infecções
oportunistas, neoplasias secundárias e doença neurológica; Nessa fase temos a morte dos linfócitos infectados.
AIDS E ODONTOLOGIA.
O primeiro ponto importante é a presença de candidiase severa em paciente com AIDS. A complicação médica mais importante na cavidade oral de um paciente HIV-positivo é representada pela candidíase oral.
Apesar de ser possível comprovar lesões provocadas pela infecçãopor Candida na cavidade oral de até 75% dos pacientes aidéticos, somente a candidíase esofágica pertence ao grupo das infeções oportunistas que são consideradas pelo CDC como altamente sugestivas de AIDS.
A Candida albicans representa, no paciente imunodeprimido, uma grave ameaça de seu estado geral; a extensão da candidíase oral para regiões mais profundas do trato gastrintestinal pode ter conseqüências desastrosas.
Neste fato fundamenta-se a urgência de seu tratamento, mesmo que ela permaneça restrita à cavidade oral.
Outra associação comum é o sarcoma de kaposi. O sarcoma de Kaposi é um câncer que surge dos tecidos dos vasos sanguíneos e linfáticos. As células cancerígenas do sarcoma de Kaposi formam tumores que normalmente se apresentam como nódulos arroxeados na mucosa ou na pele. Passou a ser visto na prática médica com alguma frequência após o surgimento da pandemia da AIDS (SIDA) e do aumento da incidência de tratamentos que envolvem drogas imunossupressoras, como é o caso dos transplantes de órgãos.
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