sábado, 30 de maio de 2015

Cistos Nasolabial

Cisto Nasolabial
Cisto do desenvolvimento raro que ocorre no lábio superior, lateral à linha médiaMuitas vezes, aumento eleva a mucosa do vestíbulo nasal e causa apagamento do fundo de vestíbulo.


Cisto Nasolabial
O tratamento de eleição do cisto nasolabial consiste na remoção cirúrgica total por acesso intraoral. Como a lesão geralmente está próxima ao soalho nasal, muitas vezes é necessário retirar uma parte da mucosa nasal para garantir a remoção completa da lesão. A recidiva é rara.



Cistos Nasopalatino e Dermóide

  Cistos são cavidades patológicas com conteúdo fluído, semifluído ou gasoso, não formadas por acúmulo de pus. Eles são recoberto por Epitélio (total ou parcialmente).

A diferença entre cistos e tumores é que tumores são sólidos, diferente dos cistos que são cavidades com conteúdo fluído. (Lembrem-se do exemplo do ovo).

Cistos não Odontogênicos:


Cisto do ducto Nasopalatino (CDNP):
Considerado o cisto não-odontogênico mais comum (73% dos casos).
Sua patogênese é incerta. Atualmente, acredita-se que este cisto origina-se da proliferação dos remanescentes epiteliais do ducto nasopalatino, estrutura embrionária que liga a cavidade bucal com a cavidade nasal na região do canal incisivo. Normalmente, estes ductos regridem nos humano, porém podem permanecer remanescentes epiteliais nos canais incisivos.
Vários fatores etiológicos têm sido relatados tais como trauma na região durante a mastigação ou por prótese mal adaptada, infecção bacteriana bem como, proliferação epitelial espontânea.

Clinicamente o CDNP apresenta crescimento lento e assintomático geralmente descoberto durante o exame clínico e/ou radiográfico de rotina. Os casos sintomáticos normalmente indicam a presença de infecção secundária da lesão.
Radiograficamente, a lesão apresenta-se com área radiolúcida, unilocular, bem delimitada, com bordos radiopacos (escleróticos), de formato que varia de ovóide, arredondada, com aspecto de coração ou pêra próximo ou na linha média da maxila. Sabe-se que o formato de coração resulta da sobreposição da espinha nasal anterior ou porque apresentam projetada a imagem do septo nasal enquanto que, a forma de pêra invertida, provavelmente ocorra devido à resistência das raízes dos dentes adjacentes. Raramente é notada reabsorção radicular. O tratamento do CDNP consiste na enucleação total da lesão. O ideal é remover a lesão em estágio inicial para minimizar o risco de complicação pré e pós-operatórias.

Cisto do ducto nasopalatino



Cisto Dermóide

Retenção de células multipotenciais, resultando em uma forma de cisto benigno originário do Epitélio Germinativo Embrionário. Considerado teratoma, pode conter anexos cutâneos como pelos.
Maior acometimento de adultos jovens, é assintomático de crescimento lento, com consistência amolecida a palpação.
Tratamento remoção cirúrgica
Cisto dermoide, muito comum em soalho de boca
(Dr. Adré Caroli, publicação: Arquivos Int. Otorrinolaringol. (Impr.) vol.14 no.3 São Paulo July/Sept. 2010)

Remoção da lesão encapsulada.
(Dr. Adré Caroli, publicação: Arquivos Int. Otorrinolaringol. (Impr.) vol.14 no.3 São Paulo July/Sept. 2010)

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Osteomielite

A Osteomielite supurativa é  a destruição da vitaidade óssea com supuração com a formação de sequestros ósseos.
Infecção bacteriana acontece devido a traumas ou a uma infecção dental prévia.
Existe uma tendencia em pacientes negros a terem alterações na formação óssea (dislpasia).
Estas imagens abaixo são de um caso de osteomielite em paciente negra que sofreu trauma por violência domestica (Cortesia Prof. João Adolfo Costa Hanemann)


O tratamento é remoção cirúrgica dos sequestros ósseos e osso afetado.



sábado, 23 de maio de 2015

Caso Clínico da nossa clínica

Olá turma, estamos de volta! Este é um caso clínico que apareceu na nossa clínica do INAPÓS.
Uma paciente de meia idade, do sexo feminino, apresentando as lesões demonstradas nas imagens. Essa paciente relatou ter passado por período de estresse emocional, ela cuidava do marido debilitado por câncer. Qual a sua hipótese diagnóstica?